O gigante fluxo de informação na internet leva a que surjam mitos e equívocos acerca de várias áreas e temas. O SEO – Search Engine Optimisation não escapa a esta realidade. Os mitos que circulam em torno do SEO provêm, muitas vezes, de desconhecimento e ânsia em atingir resultados rápidos. O perigo reside no facto de este desconhecimento levar a que estes mitos sejam assumidos, grande parte das vezes, como verdade.
Todos os grandes mitos sobre SEO, acabam por deixar vários profissionais e empresários confusos e sem a certeza do caminho a tomar. Deste modo, a melhor recomendação que podemos dar passa por questionar sempre a informação e comprovar a veracidade dos factos e fundamentos.
A MindSEO destaca 5 grandes mitos populares relacionados com o SEO:
Mito 1: O Content Marketing é tudo para o SEO
Certamente que a frase “O conteúdo é rei” não lhe é totalmente estranha. De certa forma esta afirmação é verdadeira. A criação de conteúdo útil e relevante para o utilizador pode ser uma fonte de benefícios para uma página web. Porém, são necessários outros elementos para os efeitos nas SERP – Search Engine Result Pages se começarem a sentir. Podemos até questionar: porque é que dois artigos distintos que abordam exatamente o mesmo tema, da mesma forma, apresentam uma classificação tão diferente nos motores de pesquisa?
É aqui que entram fatores como quantidade e qualidade de links externos recebidos, trabalho de keyword research, otimização de imagens, usabilidade, design e velocidade de carregamento da página, entre outros. Todos estes conceitos devem andar “de mão dada” com a criação de conteúdo, uma vez que uns não funcionam sem os outros e só assim é que os resultados a longo prazo serão visíveis.
Mito 2: A velocidade de carregamento não tem influência no SEO
A possibilidade de o utilizador abandonar uma página com velocidade de carregamento entre 1 e 3 segundos é de 32%, enquanto que se a velocidade de carregamento da página for superior a 4 segundos, a probabilidade de abandono sobe para os 90% (Think with Google 2018).
Na verdade, o Google valoriza websites rápidos e, tal como a empresa anunciou em março do ano anterior, está a preparar-se para o lançamento do primeiro “mobile first index”. Assim, a velocidade de carregamento do website é um fator de SEO, na medida em que o Google considera-o como sendo um fator de classificação. É crucial que as empresas se foquem na otimização nos motores de pesquisa com base na entrega da melhor experiência do utilizador, tanto em versão mobile como em desktop.
Mito 3: O Sitemap é dispensável
Os sitemaps são arquivos que fornecem informação sobre páginas e outras partes de um website. Estes arquivos são lidos pelo Google de forma a rastrear o website de maneira mais inteligente. Assim, quando o Google não consegue rastrear facilmente uma parte do website, é precisamente o sitemap que lhe permite encontrar melhor as páginas.
Isto justifica o facto de ser essencial incluir um sitemap no website. Embora as páginas do website possam estar devidamente relacionadas e, dessa forma, os rastreadores da web conseguirem detetar a maior parte do website, o sitemap contribui sempre para um rastreamento mais eficaz. Isto coloca-se sobretudo quando se trata de um website com um elevado número de páginas, recente, com poucos links externos ou quando as páginas não estão devidamente vinculadas entre si.
Mito 4: LinkBuilding é irrelevante
Este mito tem vindo a ser alimentado sobretudo após John Mueller, analista de tendências para webmasters na Google, ter referido que o linkbuilding seria algo que “tentaria evitar”. Naturalmente, esta afirmação foi erroneamente interpretada. Os links continuam a ser um importante fator de classificação. No entanto, o que John Mueller quis passar é que o linkbuilding deve ser algo natural, construído com o tempo, garantindo ao Google uma relação com links de qualidade.
O foco não deve passar apenas pelo linkbuilding, uma vez que a estratégia pode ser menos produtiva. No entanto, também não deve ser esquecido. Os conceitos “linkbuilding” e “conteúdo” devem andar lado-a-lado, de forma aos links remeterem para o contexto do conteúdo e existir, em conjunto, uma abordagem equilibrada.
Mito 5: Keyword research não é essencial para o SEO
Na sequência do lançamento do Google Hummingbird (nova versão do algoritmo do Google implementada em 2013) surgiu o mito de que as palavras-chave já não seriam importantes para a otimização nos motores de pesquisa. No entanto, isto nunca foi declarado pela Google. O foco principal deste novo algoritmo é aumentar a compreensão da semântica nas pesquisas. Ou seja, passou a ser possível fazer análises de uma forma mais ampla, melhorando o desempenho na interpretação de pesquisas em que é utilizada uma linguagem natural, corrente.
Deste modo, os processos de pesquisa sofreram alterações no que concerne aos contextos e conceitos relacionados, o que alterou toda a abordagem de keyword research. Atualmente o foco está em perceber a intenção do utilizador aquando uma pesquisa. No entanto, isso não retira a relevância do estudo de palavras-chave na otimização nos motores de pesquisa. As palavras-chave constituem um fator essencial no SEO, refletindo a ligação que o Google faz entre uma pesquisa do utilizador e o conteúdo recomendado consoante a intenção.
O perigo dos mitos de SEO é que, por vezes, são encarados como verdade para diversos profissionais de marketing. Neste sentido, são fatores que deixam de ser trabalhados, levando a que sejam desperdiçadas verdadeiras oportunidades para o negócio. Diminuição no tráfego online, nas interações e nas conversões são alguns aspetos que uma empresa poderá sentir se deixar de investir nestes fatores tão relevantes para o SEO.
Na MindSEO fornecemos soluções de inteligência digital para ajudar as organizações a melhorar a sua presença e desempenho online. Solicite uma auditoria técnica do SEO ao seu website, de forma a perceber como maximizar as oportunidades e soluções para aumentar o tráfego online e a visibilidade nos motores de pesquisa.
(Think with Google 2018) Daniel An, 2018, Find out how you stack up to new industry benchmarks for mobile page speed, Think with Google, acedido 17 Maio 2019.